Hugo Souza voltou a ser convocado para a Seleção Brasileira após quase sete anos. A primeira vez foi em 2018, quando a equipe ainda era comandada por Tite, e o goleiro foi chamado como uma forma de integração da base como os profissionais. Com Ancelotti, o jogador do Corinthians chega com moral, após se tornar uma referência do clube alvinegro.
Vestir a camisa da Seleção é o sonho de quase todo jogador, com Hugo Souza não é diferente. Em entrevista ao Lance!, o goleiro do Timão revelou quais nomes que defenderam a amarelinha mais o inspiraram na carreira.
— Dois caras que eu irei muito foram o Dida e o Júlio César, que foram caras sensacionais, incríveis, são meus ídolos de infância. A gente tem o Alisson também que está há tantos anos na Seleção Brasileira, é um cara que eu iro, que eu sou fã do trabalho dele, para mim vai ser muito gratificante estar com ele na Seleção. As minhas referências são essas, Dida e Júlio César, são caras que eu vi, e quis ser igual a eles — disse o goleiro.
Dida atuou no Corinthians entre 1999 e 2000, e posteriormente em 2002. Ao todo, conquistou cinco títulos: Campeonato Brasileiro (1999), Campeonato Paulista (1999), Mundial de Clubes (2000), Torneio Rio-São Paulo (2002), Copa do Brasil (2002). Na Seleção Brasileira, esteve nas Copas do Mundo de 1998, 2002 e 2006.
Júlio César foi convocado para as Copas do Mundo de 2006, 2010 e 2014. O goleiro foi revelado pelo Flamengo e jogou no clube entre 1997 e 2005, e posteriormente em 2018. Ao todo foram 284 jogos e cinco títulos: quatro Campeonatos Cariocas (1999, 2000, 2001 e 2004), uma Copa dos Campeões Mundiais (1997), uma Copas dos Campeões (2001) e uma Copa Mercosul (1999).
Papel na Seleção Brasileira q2y
Hugo Souza disputa posição com Alisson e Bento. O goleiro do Liverpool defendeu a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 2018 e 2022. O jogador do Corinthians falou sobre o papel que busca desempenhar na equipe.
— Acho que meu papel dentro desta Seleção, deste elenco, dentro desta convocação é dar o meu melhor, desempenhar o melhor que eu puder, se eu for jogar ou não, seja da forma que for, eu quero só ajudar e servir a Seleção. Esse é meu sentimento, eu quero servir a Seleção, eu quero servir o meu país, o sentimento que tenho é que realmente eu estou servindo meu país e estou muito feliz. Se eu for jogar, posse ser o primeiro, segundo, terceiro goleiro, não importa, o que importa é que vou lá, vou fazer meu trabalho e se eu for jogar vou fazer o melhor que puder, mas se não for também vou fazer, porque entendo que eu, não jogando, mas treinando da melhor forma, eu evoluo, ajudo meu companheiro a crescer também, eleva o nível dele e o meu, é dessa forma que vou, com essa mentalidade, espero fazer um grande trabalho para retornar mais vezes — finalizou o goleiro.