A inflação em Belo Horizonte iniciou o mês de junho em alta, mostrou pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, istrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead) divulgada nesta quarta-feira (11). Na capital, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou 0,26%, na primeira quadrissemana do mês, conforme o levantamento. 

O principal vilão? O valor de venda das bebidas comercializadas em bares e restaurantes. Em comparação ao mesmo período do ano ado, houve desaceleração, já que, em 2024, a alta assinalada foi de 0,77%. De acordo com o Ipead, os preços de bebidas em bares e restaurantes subiram 2,82%. 

O economista da fundação, Paulo Casaca, explicou que o encarecimento se deu, principalmente, às cervejas e refrigerantes. Casaca afirmou, ainda, que apesar da alta em junho, o resultado não é negativo. “No geral, é bastante positivo, porque houve desaceleração na comparação com o ano anterior, apesar do acumulado deste ano estar alto”, disse. 

Além das bebidas, outros itens com encarecimento relevante foram o de alimentação fora da residência (2,16%) e de vestuário e complementos (2,12%). Por outro lado, reduções nos preços da gasolina (-3,97%), excursões (-2,14%), vidro (-10,54) foram as que mais contribuíram negativamente ao resultado.