Minas Gerais encara uma encruzilhada que revela tanto a gravidade dos desafios ambientais no estado quanto a potência de iniciativas locais que apontam caminhos sustentáveis possíveis. Entre os desafios que o estado enfrenta, a crise hídrica, o desmatamento e a pressão sobre os ecossistemas são questões latentes que afetam diretamente a vida de milhões de mineiros, especialmente nas regiões mais vulneráveis.
Em paralelo, cresce também o número de ações que articulam ciência, comunidades e setor produtivo em prol da recuperação de nascentes, do uso inteligente dos recursos naturais e da redução das emissões de carbono — uma mobilização que ganha ainda mais relevância no contexto da Semana do Meio Ambiente, período que convida à reflexão sobre os impactos humanos no planeta e à valorização de soluções regenerativas.
Apesar do panorama desafiador que se reflete não apenas em Minas, como em todo o país, algumas experiências desenvolvidas em território mineiro mostram que é possível construir soluções ambientais sustentáveis a partir de parcerias entre empresas, comunidades locais e instituições científicas.
É o caso da iniciativa da Anglo American, em Conceição do Mato Dentro, onde a recuperação da bacia do rio Santo Antônio envolve o cercamento e a proteção de 23 nascentes em áreas estratégicas, permitindo que o fluxo hídrico seja reconstituído de forma natural.
Ao todo, mais de 22 mil hectares do bioma da Mata Atlântica — o equivalente a cerca de 22 mil campos de futebol —, além de nascentes e áreas de preservação permanente que foram restauradas, contribuindo para a prestação de serviços ecossistêmicos, como a geração de água para comunidades.
O trabalho é conduzido com apoio técnico do Instituto Espinhaço e contempla ainda ações de educação ambiental e incentivo à agroecologia junto a pequenos produtores da região.
Ao integrar restauração ecológica com desenvolvimento social, o projeto foi reconhecido pela Unesco como uma prática alinhada ao conceito de ecohidrologia, que busca melhorar a resiliência dos ecossistemas por meio da gestão integrada da água.
“Acreditamos que a mineração responsável vai além da extração de recursos com segurança. Ao investir na preservação da biodiversidade e ações de restauração ecológica das regiões onde atuamos, criamos um legado positivo que beneficia tanto o meio ambiente quanto as gerações futuras”, afirma o coordenador de projetos e estudos ambientais da Anglo American, Talles Ulhoa.
Além disso, a empresa investiu 5 milhões de dólares no Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), contribuindo para a conservação de 60 milhões de hectares nesta região. O ARPA representa a maior iniciativa de conservação e uso sustentável de florestas tropicais do planeta.
A Anglo American também investe em tecnologias de baixo impacto para reduzir suas emissões e avançar na meta de neutralidade de carbono até 2040.
Um dos marcos desse compromisso é a implantação de uma planta de filtragem de rejeitos no sistema Minas-Rio, com investimento de R$ 5 bilhões.
A estrutura evitará o lançamento de cerca de 85% do rejeito total para a barragem, contribuindo com o meio ambiente e com a continuidade da operação de minério de ferro. A medida contribui para a mitigação de riscos ambientais e representa uma mudança estrutural na forma como a mineração pode ser conduzida em consonância com os princípios da sustentabilidade e da inovação.
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