A Justiça confirmou: reajustes em planos de saúde podem ser considerados abusivos se as operadoras não apresentarem critérios técnicos, transparência ou justificativas claras — especialmente em contratos coletivos empresariais.
⚖️ O que mudou com a decisão
- O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que operadoras devem comprovar o cálculo dos reajustes, mesmo em planos coletivos empresariais.
- Se não houver transparência ou base técnica, o aumento pode ser considerado abusivo e ser revertido judicialmente.
- Planos "falsos coletivos" — que funcionam como individuais mas são vendidos via CNPJ — recebem tratamento similar ao individual em relação à proteção ao consumidor.
📌 Por que isso importa para você
- Consumidores têm o direito de exigir a justificativa do reajuste, incluindo memória de cálculo e fatores de risco.
- Sem comprovação, é possível contestar o aumento na Justiça e obter a devolução dos valores pagos a mais.
- Essa decisão fortalece a transparência e a responsabilidade das operadoras.
❓ As pessoas também perguntam
Quando um reajuste pode ser considerado abusivo?
Quando a operadora aplica aumento sem apresentar critérios técnicos, cálculo atuarial ou base legal clara.
O que diferencia plano individual de plano coletivo?
Planos individuais têm limites de reajuste pela ANS. Coletivos precisam comprovar critérios ou podem ser equiparados, especialmente se o “coletivo” tiver poucos beneficiários.
O que fazer se meu reajuste foi abusivo?
Solicite a memória de cálculo, recorra à ANS, registre reclamação no Procon ou Consumidor.gov.br. Se necessário, entre com ação judicial com advogado.
Posso receber valores pagos a mais?
Sim. Se comprovado abuso no reajuste, a Justiça pode determinar a devolução ou compensação dos valores pagos indevidamente.